segunda-feira, 30 de junho de 2008

TU DISSESTE QUE VIRIAS...


Há uma janela onde me debruço
e te espreito.
Tu disseste que virias...
Que eu era a tua praia, o teu mar.
Era o porto onde querias ancorar.

E o meu olhar aguado
pela impaciência da espera
tenta enfeitar-se de flores...
Tu disseste que virias.

E a manhã fez-se tarde
e a tarde fez-se noite.
E, pouco a pouco,
tu não foste mais que um sopro...
O ruir duma quimera.

Maripa

10 comentários:

  1. Querida Maripa:

    E assim como o mar, num movimento contínuo, lambe as areias da praia,
    nós voltamos a janela, a espera de um novo sopro de brisa, de uma nova possibilidade de ser porto. Não importa quantos olhares aguados ainda tenhamos que ostentar, o sonho nos impele a sempre continuar.
    Lindo e delicado poema. Gostei imensamente.
    Um beijo carinhoso

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  2. Talvez tenha vindo mas não ficou...

    beijos doces

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  3. Querida Maripa!

    Que belo poema.
    Puro, leve que espelha a melancolia duma espera...
    Passado/presente...ou presente na
    1ª pessoa...nada tem tempo para acontecer...caso não...é porque não tem de ser.

    Beijo meu
    Mariz

    ESPAVO!

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  4. Maripa,

    Muitas vezes essa espera é doidaaaaa
    E aperta mais o peito quando percebemos que mentiram
    Mas, como disse a Lucia, sempre voltamos a janela
    Numa eterna espera de quem não vem.


    um beijo linda
    adorei

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  5. Oi Maripa,
    Adorei o teu blog! Parabéns pela qualidade... Vou voltar por aqui mais vezes.
    XXX/A

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  6. Eu empresto-te o meu mar. Queres?
    Poema muito bonito, sentido, carregado de melancolia.
    Enfim. Um texto à tua medida...
    Parabens
    Beijinhos dados à janela (sobre o meu mar...)

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  7. Oi minha nova e estimada Maripa.
    Continues esperando nessa sua força de esperanças, de um outro dia ser completado por sua ausência.
    Belo poema amiga.
    Te aguardo no meu cantinho.
    Fique na paz do senhor.
    Beijos da amiga do lado de cá.

    Regina Coeli.

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"Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” disse Antoine de Saint-Exupéry.

Grata pela sua visita e pelo carinho que demonstrou, ao dar-me um pouco do seu tempo, deixando um pouco de si através da sua mensagem.