sábado, 24 de outubro de 2009

CHOVE


Lágrimas redondas dizem adeus aos olhares de Outubro.

Chove
no coração dos pássaros,
na fragilidade perfumada das flores,
nas árvores grávidas de frutos outonais.
Chove.
E na humedecida natureza
brilha a deusa- mãe de todas as cores.

Algures,
lágrimas redondas deslizam no espelho das horas
e afogam, sem dó, fantasias sonhadas, vividas ao rubro.

Maripa

Imagem de Don Paulson

9 comentários:

  1. QUERIDA MARIPA, LINDA POSTAGEM ADOREI... VOTOS DE UM BM FIM DE SEMANA... ABRAÇOS DE CARINHO E TRNURA,
    FERNANDINHA

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  2. Querida amiga, aqui não chove mas a última frase do poema não poderia vir mais a calhar.

    boa noite minha amiga.

    Talvez já durmas. Talvez não.

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  3. Olá Maripa

    Chove dentro do meu Outono...sonhos que não vivi!

    Belo poema que me tocou!

    Bjs.

    Lisa

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  4. Senti as gotinhas da chuva caindo desplicentes pela rua...
    bjs

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  5. É, Maripa, cada estação deixa as suas lágrimas de saudade até voltarem de novo, por isso a sabedoria de Deus, tudo fez para que tenhamos um pouco de tudo...
    Mil beijinhos, da, laura

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  6. Boa tarde com sol e vento ameno.

    Há correio.

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  7. Vim ouvir o teu piano.

    Boa noite. Há fotos na caixinha.

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  8. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

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"Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” disse Antoine de Saint-Exupéry.

Grata pela sua visita e pelo carinho que demonstrou, ao dar-me um pouco do seu tempo, deixando um pouco de si através da sua mensagem.