Ouve:
a máquina do tempo não pára
e o meu amanhecer é cada vez mais tarde...
Não ouves o canto do cisne
e o choro das pedrinhas da calçada?
Abre a janela e eu voo.
Tenho alma de pássaro, tenho frio, tenho penas,
tenho asas.
Vou seguir rumo ao país das andorinhas,
viver de feitiço e de magia nas tardias madrugadas.
Maripa
Imagem: Robert Bateman