No renascer da primavera
traz-me uma flor [só uma]. Uma flor
de silêncio branco diluído na tarde.
Traz ainda um fio de água fresca
para serenar a sede que em mim arde.
E se conseguires, amor,
traz contigo o canto das amendoeiras.
Assim, quando embalarmos o anoitecer
e enaltecermos o seu alarde,
poderemos , no baloiço,
adormecer.
Maripa
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