sábado, 30 de maio de 2020
sexta-feira, 29 de maio de 2020
SARA TAVARES - EU SEI
[ver em ecrã inteiro]
Eu Sei
Se eu voar sem
saber onde vou
Se eu andar sem
conhecer quem sou
Se eu falar e a
voz soar com a amanhã
Eu sei
Se eu beber dessa
luz que apaga
A noite em mim
E se um dia eu
disser
Que já não quero
estar aqui
Só Deus sabe o
que virá
Só Deus sabe o
que será
Não há outro que
conhece
Tudo o que
acontece em mim
Se a tristeza é
mais profunda que a dor
Se este dia já
não tem sabor
E no pensar que
tudo isto já pensei
Eu sei
Se eu beber dessa
luz que apaga
A noite em mim
E se um dia eu
disser
Que já não quero
estar aqui
Na incerteza de
saber
O que fazer ou
que querer
Mesmo sem nunca
pensar
Que um dia vá
expressar
Não há outro que
conhece
Tudo o que
acontece em mim
quinta-feira, 28 de maio de 2020
segunda-feira, 25 de maio de 2020
sexta-feira, 22 de maio de 2020
PEDRO APRUNHOSA - Tempestade - CAROLINA DESLANDES
[ver em ecrã inteiro]
Tempestade
Não estamos sós
na tempestade
Ainda há luz
neste mar alto
Ainda há anjos de
verdade
Voam sozinhos no asfalto
Semeiam sonhos
pelas trevas
Trazem histórias
de saudade, meu amor
Não estamos
sós
na tempestade
Meu pai, não vás
da nossa mesa
Não me ensinaste tudo ainda
Esperarei de luz acesa
Conta-me
histórias de
Coimbra
Foste montanha a
vida inteira
Como a distância
me incendeia, meu pai
Não vás tão cedo
desta mesa
Quando eu voltar,
abraça-me por dentro
Aperta-me de
tempo, é tão tarde o amor, é tão tarde
O primeiro dia há
de ser mais que primeiro
Vem salvar-me por
inteiro, no futuro ninguém quer só metade
Meu amor
Não estamos só na
tempestade
Não estamos sós
nesta tormenta
Ainda há festa na
varanda
Uma canção que a
noite inventa
Chega das vozes
de outra banda
Alguém que toca
uma guitarra
Há quem se agarre
enquanto dança, meu amor
Vamos estar
juntos na bonança
Não estamos sós
nesta saudade
A rua chora no
mesmo aperto
Há andorinhas na
cidade
São beijos teus
no céu aberto
Quero ver-te ao
fim da tarde
Mas já não tarda
a liberdade, meu amor
Não estamos sós
na tempestade
Quando eu voltar,
abraça-me por dentro
Aperta-me de
tempo, é tão tarde o amor, é tão tarde
O primeiro dia há
de ser mais que primeiro
Vem salvar-me por
inteiro, no futuro ninguém quer só metade
Meu amor
Não estamos só na
tempestade
Meu amor
Não estamos só na
tempestade
Pedro Abrunhosa
Música e letra
Vozes:
Pedro Abrunhosa e Carolina Deslandes
Piano:
Pedro Abrunhosa
quinta-feira, 21 de maio de 2020
UMA CIDADE
Uma
Cidade
Uma
cidade pode ser
apenas
um rio, uma torre, uma rua
com
varandas de sal e gerânios
de
espuma. Pode
ser
um cacho
de
uvas numa garrafa, uma bandeira
azul
e branca, um cavalo
de
crinas de algodão, esporas
de
água e flancos
de
granito.
Uma cidade
pode
ser o nome
dum
país, dum cais, um porto, um barco
de
andorinhas e gaivotas
ancoradas
na
areia. E pode
ser
um
arco-íris à janela, um manjerico
de
sol, um beijo
de
magnólias
ao
crepúsculo, um balão
aceso
numa
noite
de
junho.
Uma
cidade pode ser
um
coração,
um
punho.
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Albano Martins
segunda-feira, 18 de maio de 2020
GISELA JOÃO - Vieste do Fim do Mundo
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Vieste
do fim do mundo
num
barco vagabundo
Vieste
como quem
tinha
que vir para contar
histórias
e verdades
vontades
e carinhos
promessas
e mentiras de quem
de
porto em porto amar se faz.
Vieste
de repente
de
olhar tão meigo e quente
bebeste
a celebrar
a
volta tua
tomaste'me
em teus braços
em
marinheiros laços
tocaste
no meu corpo uma canção
que em
vil magia me fez tua.
Subiste
para o quarto
de
andar tão mole e farto
de
beijos e de rum
a
noite ardeu
cobri-me
em tatuagens
dissolvi-me
em viagens
com
pólvora e perdões tomaste
o meu
navio que agora é teu.
Letra e música de João Loio
Guitarra Portuguesa Ricardo Parreira
Viola--Tiago Oliveira
Baixo Francisco Gaspar
domingo, 17 de maio de 2020
Alexandra Whittingham
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Alexandra
Whittingham é uma guitarrista britânica com 20 anos [nascida em Manchester] com vários prémios na sua curta carreira.
quinta-feira, 14 de maio de 2020
MARIZA - Gente Da Minha Terra
[ver em ecrã inteiro]
Gente
da Minha Terra
É
meu e vosso este fado
Destino
que nos amarra
Por
mais que seja negado
Às
cordas de uma guitarra
Sempre
que se ouve um gemido
Numa
guitarra a cantar
Fica-se
logo perdido
Com
vontade de chorar
Ó
gente da minha terra
Agora
é que eu percebi
Esta
tristeza que trago
Foi
de vós que a recebi
E
pareceria ternura
Se
eu me deixasse embalar
Era
maior a amargura
Menos
triste o meu cantar
Ó
gente da minha terra
Agora
é que eu percebi
Esta
tristeza que trago
Foi
de vós que a recebi
Arranjos de Tiago Machado
Letra de Amália Rodrigues
Imagem: Pinterest
Flores para ti, Mariza
Flores para ti, Mariza
quarta-feira, 13 de maio de 2020
OS SONS DO PIANO
[ver com ecrã inteiro]
Os
sons do piano
Porque
os sons do piano
me
aquecem a alma friorenta
deixo-me
agasalhar em noites de mar aceso.
Nuvens
de notas ritmadas
preenchem-me
vazios
num
crescendo de flores
e
indolentes notas soltas...
Nestes
acordes de fogo preso,
deixo
a música incendiar o mar.
E
os sons do piano, no sopro morno da noite,
alagam
de marés as minhas horas
feitas
de minutos, de segundos
...
e demoras.
Maripa
[já publicado muito antes da era Covid]
Etiquetas:
palavras minhas
sexta-feira, 8 de maio de 2020
SERENATA SIMBÓLICA - COIMBRA 2020
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A
organização da Queima das Fitas de Coimbra realiza uma serenata sem
público, mas com transmissão, nesta noite de quinta-feira, depois de esta festa
dos estudantes ter sido adiada para outubro devido à covid-19.
"Realizar-se-á
na data em que estava prevista acontecer, mas de uma forma simbólica, no Paço
das Escolas [da Universidade de Coimbra], à porta fechada, mas com transmissão
para os colegas poderem ver em casa", disse o
secretário-geral da Queima das Fitas."
Uma serenata da Queima, sem Covid, estaria assim...
terça-feira, 5 de maio de 2020
segunda-feira, 4 de maio de 2020
NÃO IMPORTA
Não
importa
O
tempo sem tempo da espera.
O
tempo de derramar
flores
para ondear
nas
águas.
Não
importa.
Pétalas
hão de cair dos mastros
da
caravela onde hei de dormir
um
sono-sonho despido de mágoas.
Importa
sim,
que
mar adentro,
dentro
dos teus olhos,
afogue
os meus num sonho branco.
Sono-sonho,
isento de pecado,
mar
de devaneios inocentes
onde
mergulhe
e
floresça em espuma.
Sono-sonho,
praia
bordada de amores perfeitos
onde
a maresia nos perfuma.
Não
importa.
Dentro
dos teus olhos
navegarei
mar adentro...
Maripa
[escrito e publicado faz tempo...]
[imagens: pinterest]
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palavras minhas
sexta-feira, 1 de maio de 2020
MARCIN PATRZALEC
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Marcin Patrzałek [nasceu na Polónia a
6 de outubro de 2000] começou a tocar violão aos 10 anos sob a orientação do professor local Jerzy Pikor.
Após dois
anos, principia a estudar técnicas de flamenco , sendo ensinado pelo
guitarrista espanhol Carlos Pinana
Mais tarde, aos 13 anos, Patrzalek começa a tocar dedilhado num violão.
Em 2015 ganha a
nona edição do show de talentos polacos.
Naquela época, começa a criar música eletrónica no computador e a combiná-la com a guitarra.
Em 2016, Marcin Patrzałek lança o seu primeiro álbum, HUSH.
No mesmo ano,Marcin torna-se finalista no
Concurso Internacional de Dedos de Guitarra e no ano seguinte ganha o primeiro
prémio no Concurso Internacional de Guitarra Clássica Joaquin Rodrigo.
Em 2018, Marcin Patrzałek é novamente vencedor de um grande show de
talentos pela segunda vez.
Ganha a quinta edição do Tu Si Que
Vales em Itália.
Durante a sua audição, Marcin Patrzałek tocou o arranjo da 5ª
Sinfonia
de Beethoven.
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Marcin Patrzalek
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