sábado, 30 de maio de 2020

RAY CHARLES & NORAH JONES


[ver em ecrã inteiro]


RAY CHARLES  e NORAH JONES

cantam

"Here we go again"



As pinturas são de David  Renshaw









sexta-feira, 29 de maio de 2020

SARA TAVARES - EU SEI


[ver em ecrã inteiro]

Eu Sei

Se eu voar sem saber onde vou
Se eu andar sem conhecer quem sou
Se eu falar e a voz soar com a amanhã
Eu sei

Se eu beber dessa luz que apaga
A noite em mim
E se um dia eu disser
Que já não quero estar aqui
Só Deus sabe o que virá
Só Deus sabe o que será
Não há outro que conhece
Tudo o que acontece em mim

Se a tristeza é mais profunda que a dor
Se este dia já não tem sabor
E no pensar que tudo isto já pensei
Eu sei

Se eu beber dessa luz que apaga
A noite em mim
E se um dia eu disser
Que já não quero estar aqui
Na incerteza de saber
O que fazer ou que querer
Mesmo sem nunca pensar
Que um dia vá expressar
Não há outro que conhece
Tudo o que acontece em mim

Composição: Ana Fonseca / Sara Tavares






YouTube e Pinterest

quinta-feira, 28 de maio de 2020

SÃO BORBOLETAS





São borboletas

São borboletas. Apenas borboletas
num ritual de dança pagã
a enfeitiçar flores.
São laços de cores
brisas transparentes
pedaços de arco-íris
a chamar a Primavera.

Borboletas. Apenas borboletas
[asas de poema]
a bailar em dias quentes.

Maripa
[publicado  anteriormente] 





Imagens do Pinterest

segunda-feira, 25 de maio de 2020

È PRECISO ACREDITAR




É PRECISO ACREDITAR !

Estamos perto do momento  de cantarmos a esperança no reencontro, com todos os cuidados, é certo, mas há-de chegar a hora em que nos vamos abraçar de novo.




É PRECISO ACREDITAR !


sexta-feira, 22 de maio de 2020

PEDRO APRUNHOSA - Tempestade - CAROLINA DESLANDES


[ver em ecrã inteiro]


Tempestade

Não estamos sós na tempestade
Ainda há luz neste mar alto
Ainda há anjos de verdade
Voam sozinhos no asfalto
Semeiam sonhos pelas trevas
Trazem histórias de saudade, meu amor
Não estamos sós na tempestade

Meu pai, não vás da nossa mesa
Não me ensinaste tudo ainda
Esperarei de luz acesa
Conta-me histórias de Coimbra
Foste montanha a vida inteira
Como a distância me incendeia, meu pai
Não vás tão cedo desta mesa

Quando eu voltar, abraça-me por dentro
Aperta-me de tempo, é tão tarde o amor, é tão tarde
O primeiro dia há de ser mais que primeiro
Vem salvar-me por inteiro, no futuro ninguém quer só metade

Meu amor
Não estamos só na tempestade
Não estamos sós nesta tormenta
Ainda há festa na varanda
Uma canção que a noite inventa
Chega das vozes de outra banda
Alguém que toca uma guitarra
Há quem se agarre enquanto dança, meu amor
Vamos estar juntos na bonança

Não estamos sós nesta saudade
A rua chora no mesmo aperto
Há andorinhas na cidade
São beijos teus no céu aberto
Quero ver-te ao fim da tarde
Mas já não tarda a liberdade, meu amor
Não estamos sós na tempestade

Quando eu voltar, abraça-me por dentro
Aperta-me de tempo, é tão tarde o amor, é tão tarde
O primeiro dia há de ser mais que primeiro
Vem salvar-me por inteiro, no futuro ninguém quer só metade
Meu amor
Não estamos só na tempestade

Meu amor
Não estamos só na tempestade

Pedro Abrunhosa
Música e letra

Vozes: Pedro Abrunhosa e Carolina Deslandes
Piano: Pedro Abrunhosa
Guitarra: Bruno Macedo





"Não estamos sós nesta saudade"


quinta-feira, 21 de maio de 2020

UMA CIDADE




Uma Cidade

Uma cidade pode ser
apenas um rio, uma torre, uma rua
com varandas de sal e gerânios
de espuma. Pode
ser um cacho
de uvas numa garrafa, uma bandeira
azul e branca, um cavalo
de crinas de algodão, esporas
de água e flancos
de granito.
                      Uma cidade
pode ser o nome
dum país, dum cais, um porto, um barco
de andorinhas e gaivotas
ancoradas
na areia. E pode
ser
um arco-íris à janela, um manjerico
de sol, um beijo
de magnólias
ao crepúsculo, um balão
aceso

numa noite
de junho.

Uma cidade pode ser
um coração,
um punho.

Albano Martins, in "Castália e Outros Poemas"






Imagens: Pinterest


segunda-feira, 18 de maio de 2020

GISELA JOÃO - Vieste do Fim do Mundo


[ver em ecrã inteiro]


Vieste do fim do mundo
num barco vagabundo
Vieste como quem
tinha que vir para contar
histórias e verdades
vontades e carinhos
promessas e mentiras de quem
de porto em porto amar se faz.

Vieste de repente
de olhar tão meigo e quente
bebeste a celebrar
a volta tua
tomaste'me em teus braços
em marinheiros laços
tocaste no meu corpo uma canção
que em vil magia me fez tua.

Subiste para o quarto
de andar tão mole e farto
de beijos e de rum
a noite ardeu
cobri-me em tatuagens
dissolvi-me em viagens
com pólvora e perdões tomaste
o meu navio que agora é teu.

Letra e música de João Loio

Guitarra Portuguesa  Ricardo Parreira
Viola--Tiago Oliveira
Baixo  Francisco Gaspar
Patinadores  Iara Rocha e Emanuel Salvadinho





Flores  para a Gisela João

domingo, 17 de maio de 2020

Alexandra Whittingham


[ver em ecrã inteiro]


Alexandra Whittingham é uma guitarrista britânica com 20 anos [nascida em Manchester] com vários prémios na sua curta carreira. 

Neste vídeo interpreta "Asturias" de Isaac Albéniz, filmado na Igreja de  St Pierre em  Martignac, sudoeste de França.




A rose for you, Alexandra.

                          Imagem do Pinterest e vídeo do youtube

quinta-feira, 14 de maio de 2020

MARIZA - Gente Da Minha Terra


[ver em ecrã inteiro]



Gente da Minha Terra

É meu e vosso este fado
Destino que nos amarra
Por mais que seja negado
Às cordas de uma guitarra

Sempre que se ouve um gemido
Numa guitarra a cantar
Fica-se logo perdido
Com vontade de chorar

Ó gente da minha terra
Agora é que eu percebi
Esta tristeza que trago
Foi de vós que a recebi

E pareceria ternura
Se eu me deixasse embalar
Era maior a amargura


Menos triste o meu cantar

Ó gente da minha terra
Agora é que eu percebi
Esta tristeza que trago
Foi de vós que a recebi


Arranjos de Tiago Machado
Letra de Amália Rodrigues 




Imagem: Pinterest 


Flores para ti, Mariza

quarta-feira, 13 de maio de 2020

OS SONS DO PIANO


[ver com ecrã inteiro]



Os sons do piano 

Porque os sons do piano
me aquecem a alma friorenta
deixo-me agasalhar em noites de mar aceso.

Nuvens de notas ritmadas
preenchem-me vazios
num crescendo de flores
e indolentes notas soltas...

Nestes acordes de fogo preso,
deixo a música incendiar o mar.
E os sons do piano, no sopro morno da noite,
alagam de marés as minhas horas
feitas de minutos, de segundos
                                                   ... e demoras.


Maripa
[já publicado  muito antes da era Covid] 






sexta-feira, 8 de maio de 2020

SERENATA SIMBÓLICA - COIMBRA 2020


[ver em ecrã inteiro]



A organização da Queima das Fitas de Coimbra  realiza uma serenata sem público, mas com transmissão, nesta noite de quinta-feira, depois de esta festa dos estudantes ter sido adiada para outubro devido à covid-19.



"Realizar-se-á na data em que estava prevista acontecer, mas de uma forma simbólica, no Paço das Escolas [da Universidade de Coimbra], à porta fechada, mas com transmissão para os colegas poderem ver em casa", disse  o secretário-geral da Queima das Fitas."





 
Uma serenata da Queima, sem Covid, estaria assim...




terça-feira, 5 de maio de 2020

HAUSER - Swan Lake


[ver em ecrã inteiro]



HAUSER e O LAGO DOS CISNES








segunda-feira, 4 de maio de 2020

NÃO IMPORTA





Não importa
O tempo sem tempo da espera.
O tempo de derramar
flores para ondear
nas águas.
Não importa.
Pétalas hão de cair dos mastros
da caravela onde hei de dormir
um sono-sonho despido de mágoas.

Importa sim,
que mar adentro,
dentro dos teus olhos,
afogue os meus num sonho branco.
Sono-sonho, isento de pecado,
mar de devaneios inocentes
onde mergulhe
e floresça em espuma.
Sono-sonho,
praia bordada de amores perfeitos
onde a maresia nos perfuma.

Não importa.
Dentro dos teus olhos
  navegarei mar adentro...

Maripa

          [escrito e publicado faz tempo...] 



[imagens: pinterest]


sexta-feira, 1 de maio de 2020

MARCIN PATRZALEC


Ver em ecrã inteiro



Marcin Patrzałek [nasceu na Polónia a 6 de outubro de 2000] começou a tocar violão aos 10 anos  sob a orientação do professor local Jerzy Pikor.  
Após dois anos, principia a estudar técnicas de flamenco , sendo ensinado pelo guitarrista espanhol Carlos Pinana
Mais tarde, aos 13 anos, Patrzalek começa a tocar dedilhado num violão.   
Em 2015 ganha a nona edição do show de talentos polacos. 
Naquela época, começa a criar música eletrónica no computador e a combiná-la com a guitarra.

Em 2016, Marcin Patrzałek lança o seu primeiro álbum, HUSH. 
No mesmo ano,Marcin torna-se finalista no Concurso Internacional de Dedos de Guitarra e no ano seguinte ganha o primeiro prémio no Concurso Internacional de Guitarra Clássica Joaquin Rodrigo.
Em 2018, Marcin Patrzałek  é novamente  vencedor de um grande show de talentos pela segunda vez.
Ganha a quinta edição do Tu Si Que Vales em Itália. 

Durante a sua audição, Marcin Patrzałek tocou o arranjo da 5ª Sinfonia 
de Beethoven.




Flores para ti, Marcin



Imagens: Google