Se as mãos pudessem ( as tuas ,
as minhas) rasgar o nevoeiro,
entrar na luz a prumo.
Se a voz viesse. Não uma qualquer:
a tua, e na manhã voasse.
E de júbilo cantasse.
Com as tuas mãos, e as minhas,
pudesse entrar no azul, qualquer
azul: o do mar,
o do céu, o da rasteirinha canção
de água corrente. E com elas subisse.
( A ave, as mãos, a voz.)
E fossem chama. Quase.
Eugénio de Andrade
Imagem de Rarindra Prakarsa
Belíssimo poema escolhido
ResponderEliminarSe.... e se.... fosse... tão melhor seria....
beijinho*
é sempre muito bom passar por aqui
ResponderEliminarbjs
Vamos estendendo as mãos tocar as tuas e receber esse azul de amor que vibra no universo
ResponderEliminarbeijos
A chama de uma escolha...preciosa.
ResponderEliminarObrigado amiga.
Beijinho.
que lindo poema... eugénio de andrade.
ResponderEliminaras mãos são chama que nos aquece o peito
um beijo grande, maripa
Acho que é isso que falta ao mundo. Cores suaves, sentimentos suaves...palavras azuis.
ResponderEliminarboa noite, Maria
Como me senti bem em voltar ao tom desta doce melodia.
ResponderEliminarhttp://desabafos-solitarios.blogspot.com/
Maravilha de poema!!!
ResponderEliminarBeijos no coração...
Obrigado pelos votos deixados no meu blog.
ResponderEliminarCumprimentos.
Que maravilha...
ResponderEliminar*Beijinho*