Eugénio de Andrade
19 de janeiro de 1923 - 13 de Junho de 2005
As palavras
São como cristal,
as palavras.
Algumas, um punhal,
um incêndio.
Outras,
orvalho apenas.
Secretas vêm, cheias de memória.
Inseguras navegam:
barcos ou beijos,
as águas estremecem.
Desamparadas, inocentes,
leves.
Tecidas são de luz
e são a noite.
E mesmo pálidas
verdes paraísos lembram ainda.
Quem as escuta? Quem
as recolhe, assim,
cruéis, desfeitas,
nas suas conchas puras?
São assim as palavras de Eugénio de Andrade. Um cristal, um incêndio, orvalho apenas. E imortais.
ResponderEliminarQue bom foi voltar a ler este poema.
Um beijo, Maripa.
Salvé querida amiga
ResponderEliminarEStá linda nesse estado sereno...como o mar em si e no exterior.
Eugénio de Andrade...inesgotável poeta, sempre tão perto da mãe, onde ia buscar inspiração para os seus poemas.
Deixo um gesto de PAX e desta, um desafio.
Com um gesto amoroso
Mariz
ESPAVO!
Querida Amiga:
ResponderEliminarNunca tinha dado por isso...vi que em recebido alguns prémios...como não sabia se gostava, nunca lhe ofereci um.
Mas gostava muito que tivesse o meu Award "Sou Pó e Luz" que se encontra no final de todos os outros que recebi onde diz: Singularidades.
Mas antes e como recebi há 3 dias o Blog Ouro, mais acima, e este deve ser dado a 7 mulheres - porque é um prémio feminino - traga-o também consigo. Pode ser?
Beijos meus e grata por aceitar.
Sempre...
Mariz
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarQUERIDA MARIPA... LINDO O POEMA DE UM GRANDE POETA QUE EU ADORO... UM GRANDE ABRAÇO DE CARINHO E TERNURA,
ResponderEliminarFERNANDINHA
aqui fiquei, a ler a tua escolha para o dia de hoje.
ResponderEliminarum dos "meus" poetas...
hoje deixo apenas um beijo, maripa
Sabias que é um dos meus poetas preferidos?
ResponderEliminarJinhos mil
Eu e o Mar
Tu e o Mar