Tu que dormes a noite na calçada de relento
Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
Tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento
És meu irmão amigo
És meu irmão
E tu que dormes só no pesadelo do ciúme
Numa cama de raiva com lençóis feitos de lume
E sofres o Natal da solidão sem um queixume
És meu irmão amigo
És meu irmão
Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher
Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
Tu que inventas bonecas e combóios de luar
E mentes ao teu filho por não os poderes comprar
És meu irmão amigo
És meu irmão
E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
Fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei
Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
És meu amigo irmão
És meu irmão
Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher
Ary dos Santos
Pintura de Josefa de Óbidos
"Natal é quando nasce uma vida a amanhecer"...
Falta muito pouco para voltar a ser avó e é com ternura [e alguma ansiedade] que espero este amanhecer...
NATAL FELIZ
QUE O DEUS MENINO NOS ABENÇOE A TODOS
E DÊ MUITA LUZ, PAZ, HARMONIA E AMOR NO CORAÇÃO.
[Blog em descanso...]
Olá Maripa
ResponderEliminarSenti paz, quando aqui entrei!
Natal será sempre que quisermos!
Silent Night...uma música eterna!
Festas Felizes!
Um beijo enorme com amizade e carinho.
Lisa
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