E, sabes...
...é como se o inverno
se enroscasse em mim.
Como se o frio e o vento
de mão dada, entrelaçada,
numa ternura de abandono desfeito
[ao mesmo tempo]
fizessem morada no meu peito;
quando das nuvens nascem lagos
[chove-me dentro]
e quando a tua ausência se estende
mais o inverno me prende
à flor dos teus afagos.
Maripa
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