Sabedoria
gostava de saber dizer-te como se vem de longe
num pincel de rembrandt desde o lugar do junco
ou da selva ou da água ou só do norte e da neve
e nos sentamos aqui sob o azul dos plátanos: um
murmúrio incessante do mover das aves
suave é esta a sabedoria
conhecer os instantes gomo a gomo como um fruto
ainda verde a querer despontar iluminar-se e colhê-lo
breve nos nossos dedos inteiro
e sob a nossa voz a nossa boca o nosso olhar
não estar nenhum rumor nenhum silêncio nenhum gesto
Francisco José Viegas
Imagens: Google
Um poema que não conhecia. Aliás não conheço a poesia de Francisco José Viegas. Uma boa dica, minha amiga.
ResponderEliminarUm beijo.
Querida Graça, eu também não conheço a poesia dele. Encontrei este poema por aí algures e transcrevi-o. Nada mais li, mas vou tentar ler outros poemas.
EliminarBeijinho amigo.
Olá, querida Maripa.
ResponderEliminar"Nenhum rumor nenhum silêncio" - a ausência de tudo, a ausência de nós próprios.
Não me parece sabedoria, parece-me a solidão escancarada, nem grita, nem está calada.
Um bj amg
Olá, querida Carmem.
EliminarGostei do seu comentário "...parece-me a solidão escancarada, nem grita, nem está calada." :)
Acredite que me fez rir...
Beijinho amigo.
Querida amiga, descubro sempre aqui poemas que desconhecia e que acho muito belos, como este.
ResponderEliminarEspero que esteja bem e se puder dê-nos notícias suas.
Um beijinho preocupado e amigo
Querida Fê, bem haja pela sua amizade e preocupação.
EliminarEstive internada, estou melhorando, mas sinto-me com poucas forças e sem muito ânimo. Vai passar...
Não gostava de abandonar o blogue.
Beijinho amigo.
Claro que não vai abandonar o blogue e principalmente abandonar-nos. :)
EliminarA saúde é um bem precioso e sei bem que quando falha, o ânimo vai atrás.
Só lhe posso desejar muita coragem e força de vontade e ...um dia de cada vez.
Um beijinho e as melhoras