sexta-feira, 10 de outubro de 2008

VOEI NAS ASAS DUM LÁPIS


Voei nas asas dum lápis
a segredar-lhe palavras vestidas de azul
despidas em páginas lavadas.

Só palavras azuis.
Desejo manifesto.

O vento adormecido, despertou.
Roubou às palavras murmuradas
letras e acentos,
deixando-as sem nexo
inacabadas
- capelas imperfeitas -
refúgios de preces infindas
com palavras descoradas.

Vesti-me de negro
e voei nas asas dum lápis
em protesto.

Maripa

Imagem da net

16 comentários:

  1. quantas vezes me apetece vistir de negro e voar nas asas de um lápis
    beijinhos

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  2. Esta linda fantasia azul de céu e mar, feita poesia, faz-nos voar, soltando palavras ao vento, até ao infinito...

    Bom fim-de-semana
    Beijos
    Carlos Rebola

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  3. Voar nas asas do poema. Tão belo, Maripa.
    Um beijo.

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  4. *
    um poema
    a lápis traçado,
    alado,
    em voo esboçado . . .
    ,
    conchinhas
    ,
    *

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  5. Vim aqui só ouvir o piano antes de sair. Quando voltar te explico como é fácil deixar a música.

    beijos

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  6. Sim, minha amiga. Ouço a música e que linda!!!

    Viu como foi fácil?

    beijos de sábado

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  7. Peguei carona no seu lápis e voei azul na poesia, que linda!

    Doce querida, cada dia mais maravilhosa poeta.

    lindo dia,flor
    beijos

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  8. Continua a vestir as palavras de azul. Azul da cor do nosso mar.
    Mesmo que o vento acorde e nos roube o sentido das palavras elas devem ser sempre AZUIS.
    Beijinhos com ternura da cor do mar

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  9. Fica decretado...que só podes vestir as cores do nosso MAR!!!!
    Eu voei contigo nas asas do lápis...
    Lindo!
    Um jinho
    O Mar e Eu
    O Mar e Tu

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  10. Que lindo...senti-me a voar...

    Beijinho***

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  11. São dez e meia da noite. Para ti, duas e meia da manhã. Já estive desse lado e às vezes, por essa hora chegava uma mensagem no telemóvel a dizer: boa noite, mãe.
    Boa noite, filho.

    Boa noite, Maripa

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  12. ainda não tinha lido este poema.

    que bonito menina, também eu gosto de voar em azuis.

    um beijo muito especial

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"Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” disse Antoine de Saint-Exupéry.

Grata pela sua visita e pelo carinho que demonstrou, ao dar-me um pouco do seu tempo, deixando um pouco de si através da sua mensagem.