terça-feira, 4 de novembro de 2008

FADO PARA UM AMOR AUSENTE



Fado para um amor ausente

Meu amor disse que eu tinha
Uns olhos como gaivotas
E uma boca onde começa
O mar de todas as rotas


Assim falou meu amor
Assim falou ele um dia
E desde então fico à espera
Que seja com dizia


Sei que ele um dia virá
Assim muito de repente
Como se o mar e o vento
Nascessem dentro da gente


Poema de Manuel Alegre

Fado cantado por José Afonso

com música de António Portugal

6 comentários:

  1. Amo o fado, me deixa melancólica, triste mas com muita paz no coração.
    Ouço Mariza que canta o fado como um mantra, uma deusa.
    Fado não se explica, sente-se.
    Eu sinto.

    lindo dia flor querida
    beijos

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  2. Maripa. Belissima escolha. Um sonho de poema num poema de sonho.
    Beijinhos

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  3. Nossa...que lindo!
    Estou encanta com a leveza dessa poesia.

    Que seu dia seja repleto de dádivas!

    Um abraço carinhoso

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  4. É muito bonito o poema!
    Mas, prefiro ler os seus versos...Aprecio demais o seu jeito de escrever!

    Beijos de luz e o meu sincero carinho...

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  5. *
    alegre, zeca, portugal,
    as minhas gaivotas e maripa,
    ,
    que mais me faltará ?
    ,
    conchinhas, deixo,
    ,
    *

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  6. Talvez não venha de repente
    Mas o amor vira um dia
    Pois a gaivota o sabe
    a rota esta traçada

    a foto esta linda
    beijos

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"Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” disse Antoine de Saint-Exupéry.

Grata pela sua visita e pelo carinho que demonstrou, ao dar-me um pouco do seu tempo, deixando um pouco de si através da sua mensagem.