O livro aberto, esquecido, sobre a mesa
olha as rosas esquecidas numa jarra.
Dói-lhe ver as pétalas a cair ao desamparo...
É raro estar atento, mas hoje vive o som
e a arritmia de notas soltas [meio confusas]
do piano desafinado ,mesmo ali, na sala ao lado.
E com a janela semi-aberta
consegue ver a lua bem desperta a transbordar
de fantasmas vestidos com lençóis de luar.
O pingar de um chapéu de chuva junto à porta
diz-lhe que a tela que desenhou
nada tem de natureza morta.
Maripa
Imagem: I. Anton
Coisa mais linda, Maripa!
ResponderEliminarSensibilidade, ternura, momento... Lindo, perfeitamente casado com a linda foto.
Beijos
Os pingos da chuva mostram a natureza pulsante da alma poeta!
ResponderEliminarBeijos com meu carinho
Um dia "roubo-te" palavras tuas para a minha/nossa Casa, gosto tanto!:)
ResponderEliminarBeijinho*
Lndo, Maripa.
ResponderEliminarNada tem de morta essa natureza. Então se forem dois a correr sob os pingos da chuva, é só vida!
ResponderEliminarbeijos amiga
*
ResponderEliminarbem vivas são as tuas palavras
grandes marés despertas,
como luar de Janeiro . . .
,
Conchinhas,
,
*
Olá Maripa
ResponderEliminarNatureza VIVA!
As tuas palavras são vida!
Bjs.
Lisa
Natureza viva, a das palavras que nascem da tua sensibilidade!
ResponderEliminarÉ bom vir bebê-las e sentir toda a beleza que espalhas.
Um beijo grande, Maripa.
A tua poesia continua sublime.
ResponderEliminarÉs uma natureza viva, da qual gosto.
Bom fim de semana, querida amiga.
Aquele abraço e um beijo.