Há uma noite dentro da noite,
dentro de mim, dentro do peito.
Há um grito dentro do silêncio
que engole a noite dentro de mim.
Há um gigante dentro dos olhos,
dentro da boca, dentro das palavras.
Há um segredo dentro das mãos
que tecem a noite dentro do poema.
Há um poema a morrer de escuridão
dentro do poema, dentro do fogo.
Há um deserto a florir de dentro.
Ruth Ministro
Imagens : GOOGLE
Querida Maripa, tenho alguma dificuldade em comentar este intenso e doloroso poema.
ResponderEliminarA foto da rosa, faz-me pensar que apesar dos pesares ainda há esperança.
Um beijinho comovido
Fê
Fê querida.este é um poema intenso que deve ter nascido "de dentro", num momento doloroso.
EliminarSempre que o leio os meus silêncios ficam a habitá-lo.
Na palavra florir creio que há uma réstia de esperança. Pensei que uma rosa daria alguma luz à noite.
Beijinho muito amigo.
Dentro da noite, dentro do silêncio, dentro das palavras, dentro das mãos há um mar de espanto...
ResponderEliminarTão belo este poema!
Beijos, Maripa.
Graça querida,gosto muito deste poema e também o acho muito belo.
EliminarDesde há algum tempo que sempre que o leio me sinto dentro dele...
Beijinhos,minha amiga.
Um beijinho minha querida amiga com o desejo que esteja bem!
ResponderEliminarFê
Beijinho para si,com todo o carinho.
EliminarBem haja pela sua atenção e amizade.
Estou um pouco invernosa...
lindo...lindo...
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