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Vieste
do fim do mundo
num
barco vagabundo
Vieste
como quem
tinha
que vir para contar
histórias
e verdades
vontades
e carinhos
promessas
e mentiras de quem
de
porto em porto amar se faz.
Vieste
de repente
de
olhar tão meigo e quente
bebeste
a celebrar
a
volta tua
tomaste'me
em teus braços
em
marinheiros laços
tocaste
no meu corpo uma canção
que em
vil magia me fez tua.
Subiste
para o quarto
de
andar tão mole e farto
de
beijos e de rum
a
noite ardeu
cobri-me
em tatuagens
dissolvi-me
em viagens
com
pólvora e perdões tomaste
o meu
navio que agora é teu.
Letra e música de João Loio
Guitarra Portuguesa Ricardo Parreira
Viola--Tiago Oliveira
Baixo Francisco Gaspar