Natal
Soa a palavra nos sinos,
E que tropel nos sentidos,
Que vendaval de emoções!
Natal de quantos meninos
Em nudez foram paridos
Num presépio de ilusões.
Natal da fraternidade
Solenemente jurada
Num contraponto em surdina.
A imagem da humanidade
Terrenamente nevada
Dum halo de luz divina.
Natal do que prometeu,
Só bonito na lembrança.
Natal que aos poucos morreu
No coração da criança,
Porque a vida aconteceu
Sem nenhuma semelhança.
Miguel Torga [1974]
Silent Night - Luka and Eugeny
Querida e doce amiga Maripa,
ResponderEliminarNão podia ter escolhido melhor poema do grande poeta e conhecedor da humanidade, Miguel Torga.
Noite silenciosa, será decerto a música que ecoará nos nossos corações, pois o silêncio diz muito mais que as palavras.
Um abençoado Natal minha amiga e que o novo ano nos chegue com leveza, permitindo que retomemos
nossos voos.
Um grande beijinho com amizade e carinho.
Fê
ResponderEliminarMinha muito querida Fê! Que bom senti-la aqui por perto.
Bem haja pelos seus desejos que são também os meus para si e para todos os seus; a saúde, paz e a harmonia e o desaparecimento destes vírus que tem sido o causador duma mudança de vida, que atormenta.
Que a fé e esperança não nos abandonem, é o que peço
ao Senhor Jesus.
Um abraço enorme com muito carinho, minha Amiga.
Feliz e abençoado Natal, querida amiga Maripa!
ResponderEliminarQue o presépio do nosso coração não seja composto de ilusão, amiga!
Muito obrigada pelo poema e registrei aqui:
https://www.idade-espiritual.com.br/2021/12/retro-de-gratidao.html
Beijinhos carinhosos de gratidão e estima
Obrigada Maripa!
ResponderEliminardesejo-lhe paz e saúde.
um abraço