Nasce o sol, alto e quente como um riso,
e logo, logo
desde o eco dos instantes suspensos
na margem das flores,
nas cores do canto de maio,
os jardins vestem ecos de alegria
e deslumbramento.
Do alto
chega o canto branco da pureza.
E no entardecer dos gestos,
esquecidas as asas, sonho de luz acesa
enquanto um longo suspiro me esvazia.
A preencher o canto azul do mar,
há horas inventadas, horas de maresia.
E à minha espera,
um oceano imenso não cessa de cantar.
Maripa
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