Era uma folha pousada
no cotovelo do vento:
e pairava, deslumbrada,
entre morte e movimento.
Era uma folha: lembrava,
de tão frágil, o momento
em que a vida me ficava
escrava do teu juramento.
Era uma folha: mais nada.
Antes fosse esquecimento!
David Mourão-Ferreira
Imagens: Pinterest
um poema muito bem escolhido, assim como as imagens, tudo em perfeita sintonia.
ResponderEliminarobrigada
beijinho
:)
Sempre gentil, querida Pi!
EliminarGrata sou eu, a tua presença amiga, faz-me feliz.
Beijinho
um dia, hei-de encontrar o cotovelo do vento
ResponderEliminarum abraço
Um dia, se o encontrares, ainda o encaixas numa das tuas histórias maravilhosas!
EliminarTudo é possível ...
Beijinho, Manuela