Solto as amarras do meu veleiro
e parto. Guio-me pelas estrelas,
vou em busca do mar da tranquilidade.
Levo comigo bagagens duma vida,
retratos amarelecidos pelo tempo,
recordações sem idade.
A brisa afaga-me o rosto
sulcado de rugas com história.
Salpicos salgados refrescam
a já cansada memória.
Memórias de outras águas,
outros sóis,
outras luas,
memórias de outras mágoas.
Tempestades teimaram sempre em perseguir-me,
fazendo-me velejar em mares tumultuosos.
No meu anoitecer, mão dada com o crepúsculo,
embalada pelas ondas, navego
navego ao encontro do mar da tranquilidade.
Deixo-me levar pelo sono e pelo sonho.
Preciso de vento...
Maripa
Gostei deste vento de memórias.
ResponderEliminarUm abraço*
Que o vento sopre todos os teus sonhos para a realidade de ti.
ResponderEliminardias lindos,
beijos
Navegar em mares desconhecidos...
ResponderEliminarrequer ventos favoráveis.
Até se encontrar o mar da tranquilidade.
Beijinhos