Foto de Alexandr Zakoldaev
Desci ao fundo do meu mar.
Vi chagas no peito que nunca fecharam
e vazios nunca preenchidos.
Vi projectos de vida
mergulhados na escuridão.
Vi momentos em que meio perdida
nunca encontrei o caminho.
Vi anseios fervilhando no peito
- em dia de gaivotas no mar alto -
que nunca chegaram à praia.
Subindo à crista das ondas...
Vi pessoas que mesmo longe
nunca me abandonaram. E os meus gritos mudos
Vi pessoas que mesmo longe
nunca me abandonaram. E os meus gritos mudos
- em dia de gaivotas em terra -
foram ouvidos para além do mar!
Maripa
E como são fortes e eficazes estes gritos mudos!! Um beijo com carinho e o convite para conheceres o desenlace da história de A.
ResponderEliminare a tempestade amaina até ao próximo temporal
ResponderEliminaro vento parece soprar com menos força
encho o peito de ar e vejo as gaivotas regressar ao mar
gostei muito
um abraço
luísa
Um beijo lindo à minha querida mãe
ResponderEliminar(...)Vi momentos em que meio perdida
ResponderEliminarnunca encontrei o caminho.
Vi anseios fervilhando no peito
- em dia de gaivotas no mar alto -
que nunca chegaram à praia.
Lindo, lindo o teu poema...
Tu e o Mar
Eu e o Mar
(Ainda estou em silêncio...não sei porquê os comentários não ficam mais l´, sorte irem para o mail também...) Jinhos mil
Querida e doce Maripa, obrigadaaaaaaaaaa pelo seu enorme abraço e beijinhos carinhosos que me deixou no meu cantinho... Gostei muito.
ResponderEliminarAbraço apertadinho e muitos beijinhos carinhosos.
Lindo - ver pessoas que mesmo longe nunca abandonam. A distância, às vezes, aumenta os laços.
ResponderEliminarEste comentário foi removido por um gestor do blogue.
ResponderEliminar