Há uma janela onde me debruço
e te espreito.
Tu disseste que virias...
Que eu era a tua praia, o teu mar.
Era o porto onde querias ancorar.
E o meu olhar aguado
pela impaciência da espera
tenta enfeitar-se de flores...
Tu disseste que virias.
E a manhã fez-se tarde
e a tarde fez-se noite.
E, pouco a pouco,
tu não foste mais que um sopro...
O ruir duma quimera.
Maripa
Mas continuamos sempre a esperar...
ResponderEliminarQuerida Maripa:
ResponderEliminarE assim como o mar, num movimento contínuo, lambe as areias da praia,
nós voltamos a janela, a espera de um novo sopro de brisa, de uma nova possibilidade de ser porto. Não importa quantos olhares aguados ainda tenhamos que ostentar, o sonho nos impele a sempre continuar.
Lindo e delicado poema. Gostei imensamente.
Um beijo carinhoso
Talvez tenha vindo mas não ficou...
ResponderEliminarbeijos doces
Querida Maripa!
ResponderEliminarQue belo poema.
Puro, leve que espelha a melancolia duma espera...
Passado/presente...ou presente na
1ª pessoa...nada tem tempo para acontecer...caso não...é porque não tem de ser.
Beijo meu
Mariz
ESPAVO!
Maripa,
ResponderEliminarMuitas vezes essa espera é doidaaaaa
E aperta mais o peito quando percebemos que mentiram
Mas, como disse a Lucia, sempre voltamos a janela
Numa eterna espera de quem não vem.
um beijo linda
adorei
Oi Maripa,
ResponderEliminarAdorei o teu blog! Parabéns pela qualidade... Vou voltar por aqui mais vezes.
XXX/A
Eu empresto-te o meu mar. Queres?
ResponderEliminarPoema muito bonito, sentido, carregado de melancolia.
Enfim. Um texto à tua medida...
Parabens
Beijinhos dados à janela (sobre o meu mar...)
Oi minha nova e estimada Maripa.
ResponderEliminarContinues esperando nessa sua força de esperanças, de um outro dia ser completado por sua ausência.
Belo poema amiga.
Te aguardo no meu cantinho.
Fique na paz do senhor.
Beijos da amiga do lado de cá.
Regina Coeli.
Olá Maripa, texto espectacular...
ResponderEliminarBeijo
adorei seu blog!
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