Prendo-me a uma coisa simples. Pode
ser o teu rosto naquele vidro, que eu vi
e não mais esqueci.
Faço do tempo um parapeito. E
debruço-me nele, à tua espera, sentindo
na madeira o calor do teu peito.
Ergo na areia um castelo de enigmas. E
fecho-te na tua torre, a castelã que me ensinou
a entrar sem saber por onde sair.
(Mas para que hei-de sair
de onde quero ficar?)
Nuno Júdice
Imagem: Kim Nelson
São as coisas simples as que nos deveríamos prender.
ResponderEliminarEstá lindo o teu cantinho
beijinhos
Um dilema... de facto!
ResponderEliminarbeijinho para si.
Olá Maripa
ResponderEliminarO simples é que me prende!
Belo poema!
Parabéns pela escolha e partilha.
Bjs.
A belíssima poesia de Nuno Júdice.
ResponderEliminar"Para que hei-de sair
de onde quero ficar?"
Um beijo com amizade, Maripa.
Então ficamos. Quem sabe não é a hora de ficar? Só um pouquinho...
ResponderEliminarboa noite amiga
Que lindo!
ResponderEliminarQue fique e continue nos encantando! Grande Poeta!
Suas escolha foi magnífica!
Beijos com meu carinho