Deixo-me levar... Piso o chão sem o ver.
Quase levito. Quase nem me sinto.
Sinto o aroma dos que foram para longe
e deixaram a pairar no ar o perfume
de açucenas e amores-perfeitos
de murmúrios incessantes
de esvoaçares de asas
de saudades.
Percorro, instante a instante,
a suave lonjura da ternura
e colho dos frutos o sabor inocente
da luz prometida.
Ouço o rumor dos passos a ecoar
pelos espaços vazios.
Deixo-me levar...
Um débil silêncio enrola-se no meu desencanto
enquanto as flores que desfolho devagar
caem em fio no arrepio da ausência.
Maripa
Imagem: Helen Breznik
Olá Maripa
ResponderEliminarAmei o poema!
Parabéns!
Deixo-me levar pelo sonho,saudades...
Bjs.
Lisa
*
ResponderEliminarbelissiiiiimo,
,
deixo-me levar,
por uma simples flor,
,
conchinhas,
*
Preciso de colo.
ResponderEliminarbeijos e vai seguir mail.
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ResponderEliminar...lindo! Como sempre, uma aula de sensibilidade...
Beijos de luz e o meu carinho IMENSO!!!
Feliz 2010, amiga!
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És uma amiga muito querida.
ResponderEliminarbeijos de boa noite.
Ah, e o post já está surtindo efeito...
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