Era o tempo dos dedos ágeis,
das linhas brancas brancas e frágeis,
da luz acesa no tarde da noite,
do sono vagabundo, dono e senhor,do lume das horas.
Era o tempo de fantasias brancas raiadas de azul
a perseguir as manhãs.
Era o tempo de agulhas dançarinas
tecerem pontos cruzados,
em coreografias rendilhadas,
na inquietude do silêncio.
Era o tempo...
Maripa
Imagem: Airi Pung
É o tempo ... de tecer palavras, em coreografias rendilhadas de fantasia.
ResponderEliminarMagnífico poema, Maripa.
Um beijo e um bom 2010.
Querida Maripa...
ResponderEliminarPara mim é tempo de dizer que as suas palavras são do mais puro encanto. São rendas que tecidas com carinho e amor nos faz adimira-la a cada dia mais.
Um beijo carinhoso
Olá Maripa
ResponderEliminarEra o tempo que não volta mas recordamos, mas é sempre o tempo de ler mais um belo poema seu!
Obrigada por mais um soberbo poema.
Bjs.
Lisa
Estás presa no tempo, minha amiga?
ResponderEliminarOs dedos ainda são ágeis. Se não na renda, no teclado.
beijos da amiga de cá.
Viste "o resultado"?
Que bom poder comentar novamente em seu blog! Aproveito para lhe desejar um excelente 2010! Saúde e paz!
ResponderEliminarEra o tempo... É o tempo, tudo tem seu tempo e sua vez, bom ou não eu não sei, mas sei que viver é assim! Um beijo!
mas as recordações ficam sempre.
ResponderEliminarum beijo
Este poema é uma excelente homenagem à renda de bilros (presumo) e às mulheres artífices que com tanto sacrifício conseguiam (e algumas ainda conseguem) fazer verdadeiras obras de arte.
ResponderEliminarParabéns pela abordagem e pela qualidade poética das tuas palavras.
Gostei imenso.
Beijos, querida amiga do peito.
*
ResponderEliminarbelissimo,
,
é o tempo
dos recortes orientais,
sem brancuras sonhadores,
sem anilados enlevos,
sem bilros rendilhados,
sem tacteares carinhosos,
,
conchinhas, ficam,
,
*
Há alguém a tocar a campanhia. Deve ser o carteiro.
ResponderEliminarboa noite amiga
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
ResponderEliminarEstou encantada!
ResponderEliminarGrata.
Te amo.
Malu