sábado, 1 de setembro de 2012

TALVEZ





Talvez se eu caminhar rumo ao arco-íris, que reflete a luz do sol no horizonte da terra, descubra abrigo das lágrimas que chovem nesta terra de fábulas e aí encontre aconchego no canto das cigarras.

Talvez nesse horizonte encontre a alma da ave azul e desprenda o nó da garganta e até pinte as cicatrizes sangrentas com as cores do arco-íris e, quem sabe, agarre o tempo.


Rita Freitas

Imagem: Google